Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2011

CISNE NEGRO

Quem realmente somos? Cisnes brancos ou negros? Estamos em busca da nossa real identidade? Haverá em nós apenas uma personalidade?
Romance de la canoa y el río ROMANCE DEL RIO Y LA CANOA de Elsa Borneman Cuentan que era blanca y que amaba al río y que él la esperaba de tarde a las cinco. Ella, una canoa, él, un verde río, ella de madera, él, de junco y brillo. Cuentan que se amaban igual que dos chicos y que en cada cita los esperaba un grillo. Ella, con sus brazos de remos antiguos, dulce, acariciaba, su cara de vidrio. Y él con sus labios de agua, muy tibios, a la canoa besaba a las cinco. Cuentan que una tarde de color ladrillo, la canoa blanca no vino... no vino. Loco de tristeza la llamaba el río, a toda la costa salpico su grito. Ay--- que sin oírlo, un pescadorcito la canoa blanca llevó hacia otro río. Cuentan que a las tardes, cuando dan las cinco, los labios del agua se ponen muy fríos. Buscan la canoa, sus remos antiguos, la lloran los sauces y la extraña el grillo.

O Tom do Amor

O amor vai te contar um segredo Não precisa ter medo Nem sair correndo O amor nasce pequeno Cresce, fica estupendo Às vezes o amor está ali Você nem tá sabendo O amor tem formas, formas, aromas, Vozes, causas, sintomas O amor... É mãe, é filho, é amigo, Às vezes num canto esquecido existe amor Antigo, antigo O amor que cuida, parte e assusta Que erra e pede desculpas Às vezes o amor quer ferir E se cura doendo O amor tem formas, formas, aromas, Vozes, causas, sintomas O amor... É pausa, silêncio, refrão E explode nessa canção O amor vai te contar Um segredo, fica atento, repara bem Que o meu amor é todo seu Antigo. Paulinho Moska

Entardeceres

                     Entre manhãs e noites prefiro entardeceres                                                                         Fim de tarde me faz recordar a infância. Sou tomada por uma atmosfera de paz e de despreocupação que só uma criança pode conhecer.         Quando entardece o cenário parece de um sonho, tudo gira em câmera lenta. Então percebo que não preciso me preocupar com o fato de também estar entardecendo e não escuto a voz que diz: E se entardeceres?           A cada pôr do sol não há preocupação. Sinto-me mais jovem a cada entardecer.

Depus a Máscara

Depus a máscara e vi-me ao espelho. — Era a criança de há quantos anos. Não tinha mudado nada… É essa a vantagem de saber tirar a máscara. É-se sempre a criança, O passado que foi A criança. Depus a máscara, e tornei a pô-la. Assim é melhor, Assim sem a máscara. E volto à personalidade como a um términus de linha.                     Fernando Pessoa (Álvaro de Campos)